Upgrade na segurança: novos componentes que serão obrigatórios nos veículos

Alguns dos itens obrigatórios já estão presentes em modelos mais novos

O universo automotivo está sempre passando por diversas mudanças de acordo com os avanços da tecnologia.

Seja pela introdução do 5G nos veículos aos carregadores elétricos super rápidos, a indústria está sempre pensando em evoluir o bem-estar, praticidade e até mesmo a segurança dos motoristas e demais passageiros.

Assim, alguns programas são criados para a introdução destes novos componentes de seguridade – e o mais novo deles é o Rota 2030. No texto abaixo, explicamos um pouco sobre essa iniciativa e quais serão os novos itens obrigatórios em seu carro.

Os objetivos do programa

É cada dia um pouco menos comum nos depararmos com graves acidentes de trânsito como aconteciam nas décadas passadas e grande parte dos créditos vão para os pacotes de segurança inclusos nos automóveis.

Assim, a indústria automotiva aposta na Rota 2030, uma nova iniciativa para aumentar a segurança nas rodovias e estradas, diminuindo os acidentes de trânsito durante os próximos anos (entre 2023 e 2030).

A proposta é que as próprias montadoras desenvolvam e incluam em suas linhas de montagem 10 novos itens de segurança obrigatórios até o ano de 2030.

Como consequência direta, o preço dos carros pode subir com a inclusão destes novos componentes. 

Apesar disso, o número de mortes no trânsito deve cair proporcionalmente. Um preço que não fica tão salgado quando se trata de vidas no trânsito, não?

Novos itens de segurança obrigatórios

Até o ano de 2030, a presença dos componentes listados abaixo se tornarão mais comuns ainda em nosso dia a dia – isso pois alguns carros, em suas versões mais luxuosas, já contam com alguns deles.

Um dos principais da lista é o sistema eletrônico de controle de estabilidade, já presente em algumas frotas. Este equipamento detecta os desvios na trajetória do volante através de sensores.

Outros itens mais comuns aos nossos ouvidos são os airbags laterais e de cortinas, que protegem a cabeça, tronco e coluna de quem está no carro durante pancadas e colisões laterais.

E mais comum ainda: o alerta para cinto de segurança desafivelado, que está presente em diversos modelos desde 2018 e também funciona através de sensores.

Os repetidores laterais das luzes de seta também são amigos fiéis dos motoristas que entram na lista; na hora de reforçar a seta para o motorista que vem atrás, eles estão lá.

Sensores, sensores e mais sensores: cinco dos itens dessa lista funcionam com esta tecnologia para alertar o motorista de impactos do lado de fora. 

São eles a proteção de impacto ao pedestre, o alerta de colisão, a proteção contra impactos frontais em utilitários, as câmeras de ré (ou avisos sonoros) e a proteção contra impactos laterais em postes. Alguns deles já são comuns atualmente.

Por fim, nesta lista, temos as luzes de rodagem diurna (ou DRL, daylight running light), que substituem o uso do farol baixo nos veículos. Porém, estes podem ser confundidos como luzes de posição.

Uma das principais diferenças é que os DRLs podem ser localizados também no para-choque e funcionam como um substituto ao faro; já as luzes de posição, não.

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