Tudo o que você precisa saber antes de realizar um envelopamento automotivo

Técnica precisa ser realizada e regulamentada de acordo com as leis de trânsito

O envelopamento automotivo vem sendo uma prática muito comum no meio automobilístico. Porém, como todos os outros processos que envolvem o carro, ele deve ser feito com um profissional especializado e de acordo com as leis.

Esta técnica tem duas funções principais: proteger e customizar a pintura do veículo. Também conhecida como plotagem, consiste na aplicação de uma película na lataria do carro.

Essa película pode ser transparente ou conter cor e é muito utilizada por ter valores mais em conta do que uma nova pintura do veículo, sendo uma alternativa mais popular.

Algumas empresas que possuem propagandas em seus carros e veículos de carga também utilizam o envelopamento automotivo. 

Como funciona o envelopamento?

No mercado, há dois tipos mais comuns de envelopamento: o de vinil, onde uma película adesiva é colada na lataria e o líquido, que é uma espécie de tinta emborrachada.

Também há outros tipos menos utilizados, como a fibra e até mesmo o PVC e todos eles são aplicados manualmente no veículo.

Além da estética, o envelopamento protege a pintura original do automóvel de situações como chuva, sol e atritos com pedras e outros detritos presentes nas estradas.

Além disso, a lataria se torna mais resistente a arranhões e manchas, dispensa o uso de pastas e ceras no carro e as películas utilizadas são fáceis de instalar e remover.

O envelopamento também serve para aplicar desenhos no veículo e está até se tornando uma prática comum em carros de luxo. Alguns estão aderindo o PPF, que não altera a cor do veículo.

O Paint Protection Film – ou filme de proteção de pintura – tem apenas a função de proteger a carroceria, utilizando de uma película transparente mais espessa que as comuns.

Ainda assim, ela não altera o brilho nem a tonalidade da carroceria do veículo e a técnica pode chegar no valor de até R$ 10 mil de acordo com a qualidade da película e do tamanho do veículo a ser coberto.

O lado negativo

Na maioria dos casos, o envelopamento automotivo tem que estar de acordo com as normas do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e constar no Certificado de Registro do Veículo. 

Isso ocorre pois a legislação obriga que se a cor do carro foi alterada em mais de 50%, a documentação do veículo deve ser alterada. Assim, o proprietário deve notificar o Detran antes de realizar o envelopamento.

O Detran irá desenvolver uma autorização que, depois de aprovada, consta na documentação do veículo. Assim, após autorizado, o dono do veículo pode envelopar seu carro.

Caso o motorista não sinalize o Detran, ele pode levar multa por infração grave de R$ 195,93 e perder 5 pontos na carteira. Segundo o CTB, é proibido conduzir veículo com a cor original alterada sem notificação.

Outro ponto negativo é que o tempo de duração pode ser curto dependendo da qualidade do material que a película utilizada foi feita. 

Cores como preto e branco costumam ter a duração maior, podendo chegar aos 10 anos.Já as películas coloridas e metálicas tendem a desgastar mais e durar cerca de 5 anos. 

A limpeza das películas também exige alguns cuidados, pois produtos químicos podem possuir abrasivos.O recomendado é que a limpeza seja feita apenas com água e sabão ou produtos específicos.

Por fim, o processo de remoção das películas leva mais tempo que a aplicação e tem que ser realizado com cuidado para que a cola não fique na lataria, podendo danificá-la. É importante procurar um profissional especializado, o que muitas vezes pode sair mais caro.

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