Será mesmo que você dirige tão bem quanto pensa?
Conheça os hábitos de condução que podem provar se você é ou não um bom motorista
Coisa comum por aí é encontrar motoristas que se acham a última bolachinha do pacote quando respondem a pergunta: você dirige bem? O retorno dificilmente é modesto nestes casos. Ao contrário, quase sempre vem na rapidez de um sonoro e indubitável “sim”, que às vezes assume variações de “é claro” e “com certeza”.
Ou seja, fica quase impossível obter uma confissão sincera dos maus condutores, já que a maioria realmente imagina ser ótima ao volante. Porém, pelo tanto de peripécias que muitos, orgulhosamente, contam, dá para concluir que boa parte deles não dirige tão bem, de fato. Quer provas disso? Acompanhe.
Quatro indícios tão populares quanto ruins de que você pode ser “barbeiro”
1. Manter o pé no pedal da embreagem: fazer isso visando garantir uma suposta agilidade na próxima troca de marcha é péssimo, porque gera maior pressão no pedal e prejudica sua operação e vida útil.
Existe, ainda, o perigo de superaquecer o conjunto e afastar o platô do disco, desgastando a peça. Hipótese disso estar acontecendo é um pedal mais pesado antes do prazo definido para a troca da embreagem.
2. Descer na ‘banguela’: a injeção eletrônica é realidade na maioria da frota circulante brasileira há um tempo, o que torna dispensável botar o câmbio no “neutro” ao descer uma ladeira.
A ação não traz redução alguma no consumo, pois o sistema vai continuar “empurrando” combustível, estando ou não o veículo embreado.
3. Jogar “de ladinho” no quebra-molas: passar na diagonal em lombadas ou valetas redutoras de velocidades faz com que o peso e a força exercidos sobre a suspensão sejam mal distribuídos, danificando braços, amortecedores e, ao longo do tempo, o próprio monobloco.
O hábito também causa torções na estrutura, por isso a dica é diminuir ao máximo a aceleração, mantendo o curso reto. Ainda assim, se o automóvel raspar o solo, é apenas sinal de que você superou a carga máxima recomendada no manual.
4. Segurar o veículo com a embreagem: equilibrar os pedais de embreagem e aceleração, a fim de sustentar automóveis de câmbio manual no aclive, demanda bastante coordenação. Mesmo assim, é inútil e nocivo.
A possibilidade de arrancar o carro mais velozmente na subida não impede que o conjunto de embreagem seja lesado. Então, faça da maneira certa, utilize o freio antes de retomar a aceleração.
E aí, conseguiu ser aprovado no teste do bom motorista? Aproveite para compartilhar o link desta matéria com aquele amigo que se acha “chofer”, mas precisa – urgentemente – receber estas dicas.
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