Governo brasileiro aprova criação de plano para combustíveis sustentáveis

 Governo brasileiro aprova criação de plano para combustíveis sustentáveis

Programa Combustível do Futuro foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

No último mês, o governo federal aprovou a criação de um programa que propõe medidas de expansão do uso de combustíveis sustentáveis e de baixo teor e intensidade de carbono, principal causador do efeito estufa. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o programa busca diretrizes que incluam a integração de políticas públicas relacionadas ao setor automotivo, como o Renovabio, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodisel e o Rota 2030.

O objetivo do Programa Combustível do Futuro é incentivar empresas do setor de óleo e gás a não medirem esforços quando o assunto é desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao tema. Em nota divulgada pelo MME, o programa visa proporcionar o aumento na utilização de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono. Ainda, a proposta é desenvolver a produção tecnológica veicular nacional para tornar a matriz de transporte mais limpa e sustentável.

O governo também frisou a criação de medidas para introduzir o bioquerosene de aviação na matriz de transporte. A pasta destacou que o programa vai estudar combustíveis de alta octanagem e baixa emissão de carbono, bem como a utilização em larga escala do etanol de segunda geração e incentivos à célula combustível a etanol. 

Além disso, no que diz respeito ao ciclo diesel, a nova iniciativa proposta pelo Programa Combustível do Futuro visa a criação de corredores verdes para o abastecimento de veículos movidos a biometano, gás natural ou gás natural liquefeito (GNL).

Em conjunto com o Combustível do Futuro, o CNPE também criou um comitê técnico destinado ao programa, que será composto por 15 órgãos e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. O comitê ainda deverá propor metodologias de avaliação do ciclo de vida dos combustíveis e recomendar medidas para aproximação entre os combustíveis de referência e aqueles utilizados pelo consumidor, disse a pasta.

A proposta do programa abrange não só o setor automotivo, como também marítimo, visando medidas para o desenvolvimento de arcabouço legal e regulatório.

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