Engenharia brasileira tem participação ativa na renovação do Ford Explorer

 Engenharia brasileira tem participação ativa na renovação do Ford Explorer

SUV mais vendido de todos os tempos na América do Norte apresenta interior repaginado, estilo mais robusto e inserção de tecnologias avançadas

A engenharia brasileira ajudou a desenvolver vários itens presentes no novo Ford Explorer. A atualização do SUV comprova o potencial do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil, instalado na Bahia, que hoje responde pela criação e aprimoramento de um terço das funcionalidades embarcadas nos veículos da fabricante ao redor do mundo.

O trabalho de renovação foi realizado em conjunto com o time da montadora in loco nos Estados Unidos. A previsão é que se inicie por lá a comercialização do Explorer 2025, já a partir do segundo trimestre de 2024.

Conhecido há mais de trinta anos no segmento por certos padrões de desempenho e comodidade, o utilitário impressiona pela amplitude: três fileiras de bancos e sete lugares. Não à toa, se tornou o mais vendido de todos os tempos na América do Norte.

O visual robusto e marcante, aliás, se deve – entre outras coisas – ao redesenho feito no interior do automóvel, que agora conta com o novo sistema de infotenimento ‘Ford Digital Experience’. E pela primeira vez, algumas versões também oferecem a tecnologia de direção sem as mãos Blue Cruise, para uso em estradas específicas.

O papel dos engenheiros nacionais

Na Bahia, mais de 50 colaboradores se envolveram na produção dos componentes do Explorer 2025, atuando em frentes importantes como testagem e integração de processos de engenharia, incluindo o refinamento de elementos do exterior e interior, entre os quais, – faróis, lanternas, tampa traseira, painéis de portas e USBs.

Aplicações adicionais que receberam apoio direto dos brasileiros foram o novo alerta de ocupante do banco traseiro, que evita o esquecimento de crianças ou vulneráveis no interior do carro, e a saudação de boas-vindas, iluminada, animada em painel e acionada quando o motorista abre as portas.

Oferta de versões do Explorer 2025

O novo modelo será oferecido em quatro versões distintas:

  • Active, de entrada;
  • ST-Line, com visual esportivo;
  • ST, de alto desempenho;
  • Platinum, top de linha (com motor 2.3 EcoBoost ou 3.0 V6 EcoBoost, de 400 cv).

Vale ressaltar que, apesar da variedade, todas elas dispõem de tração traseira, com 4WD opcional, e transmissão automática de dez velocidades recalibrada, de acordo com informações prévias divulgadas nos canais da Ford.

Além disso, o design atual do Explorer tem grade frontal maior, faróis de LED mais esguios e protetor dianteiro e difusores laterais alargados, dando a percepção geral de rebaixamento. As versões ST-Line, ST e Platinum ainda possuem a opção de teto preto. 

Na área de trás do automóvel, novas lanternas de LED avançam pelo porta-malas, se conectando ao nome Explorer, localizado no centro. As rodas, por sua vez, são de 18, 20 ou 21 polegadas. 

Já a cabine foi refinada com novas texturas, cores e materiais sensíveis ao toque, enquanto o painel foi alterado, visando aumentar o espaço dos ocupantes. 

Por fim, também se destacam os bancos dianteiros aquecidos, as oito entradas USB e um sistema de luzes opcional em sete cores. 

Experiência digital promete

A marca tem enfatizado que o Explorer 2025 é o precursor do sistema de infotenimento ‘Ford Digital Experience’, que prioriza o uso da voz para controlar funções de temperatura, navegação, busca, música, rádio, chamadas, mensagens, agenda e aparelhos domésticos, através do Google Assistant ou Alexa.

No mesmo sentido, a integração com o Google Maps permite navegar tanto pela tela central de 13,2” como pelo painel de instrumentos de 12,3”. Sem contar a conexão com Android Auto e Apple CarPlay, que possibilita download e uso de aplicativos musicais, audiolivros e podcasts, sem depender de smartphones. 

Segundo a montadora, quando o carro estiver estacionado, o usuário poderá ver TV, vídeos e até jogar games, conectando um teclado ou um controle via Bluetooth. 

Quanta coisa! Embora ainda seja necessário aguardar um pouco mais para descobrir o desempenho de tudo isso, uma coisa já se sabe: os engenheiros brasileiros tiveram que suar a camisa para dar conta das demandas.

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