Alinhamento ou balanceamento: como diferenciar?
Para além das distinções entre eles, o motorista deve saber quando chegou a hora de realizar cada um dos procedimentos
Os proprietários de primeira viagem, isto é, aqueles que estão adquirindo um veículo pela primeira vez, acabam descobrindo que manter o carro em boas condições de uso vai muito além do simples ato de abastecer.
Existem as revisões, manutenções preventivas e reparos ocasionais quando algum componente ou sistema apresenta defeito. Dentre esses ajustes necessários para que o automóvel funcione da melhor forma possível e com segurança, estão o alinhamento e o balanceamento.
Esses dois procedimentos têm como principal objetivo garantir a estabilidade do veículo, no entanto, existe uma pequena diferença entre eles e muita gente não sabe fazer essa distinção.
Contudo, é muito simples compreender o que diferencia as duas modalidades de manutenção. Explicando de uma forma didática, o alinhamento serve para manter as rodas em um ângulo reto em relação ao solo, como o próprio nome sugere, de forma alinhada. O balanceamento, por outro lado, existe para eliminar as vibrações que surgem nas rodas com o tempo de uso.
Outro desafio que os proprietários tendem a enfrentar, é saber quando devem realizar um procedimento ou outro. No caso do alinhamento, a maneira mais prática de descobrir se o carro está precisando de uma intervenção técnica, é afrouxar as mãos do volante.
Se o automóvel se mantiver em linha reta, o alinhamento está em dia, caso ele “puxe” para esquerda ou direita, é sinal de que chegou o momento de visitar uma oficina especializada.
É válido pontuar que, o alinhamento deve ser feito sempre que o motorista se envolver em um acidente, por menor que seja, como imprensar a roda no meio fio na hora de estacionar, por exemplo. O procedimento também é indispensável quando há troca de peças da suspensão, direção ou a substituição dos pneus.
O balanceamento, em contrapartida, requer uma maior atenção. Essa manutenção deve ser realizada periodicamente, ainda que o condutor não sinta alterações no desempenho do veículo. O ideal é fazer o balanceamento a cada 10 mil quilômetros rodados, ou a cada seis meses, e sempre que houver algum reparo ligado às rodas e pneus, como: pastilhas de freio, rolamento da roda e itens da suspensão.
Se o asfalto da região por onde o veículo costuma transitar não estiver em boas condições, ou seja, apresentar muitos desníveis ou buracos, essas manutenções deverão ser feitas em períodos mais curtos, devido ao impacto constante nas rodas.
É preciso manter o alinhamento e o balanceamento em dia para evitar acidentes. O excesso de trepidações no volante ou o carro pendendo para fora da pista, é indício de perigo. Em situações assim, o proprietário deve agendar os procedimentos o mais rápido possível.
Além disso, um carro balanceado e alinhado, desgasta os pneus por igual, minimizando a necessidade de trocar algum deles prematuramente.
Agora vai a notícia que todo motorista gosta de ouvir: realizar esses procedimentos no período correto evita um maior consumo de combustível. Isso porque um automóvel “puxando” ou vibrando demais, trabalha dobrado para trafegar dentro da faixa e acaba desperdiçando gasolina, etanol ou óleo diesel.
Lembre-se sempre que cuidar do seu carro é cuidar da sua segurança.
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