Confira cinco carros nacionais com interiores coloridos

 Confira cinco carros nacionais com interiores coloridos

Apesar da preferência dos brasileiros por veículos com interior neutro, existem modelos mais ousados nas cores

O consumidor automotivo do Brasil apresenta preferência nítida por carros com um interior neutro, em tons de preto ou cinza. O gosto por tons mais escuros, sendo o preto o favorito, está ligado à praticidade, já que a cor não deixa a sujeira tão aparente. Outro fator que contribui é a facilidade para revenda do modelo em questão. 

Apesar disso, o mercado de veículos do país vem abrindo espaço para novas opções. De fato, interiores em bege ou marrom não são novidade, vistos no Chevrolet Cruze atual e no Fiat Linea. O que está mudando é que esses tons estão ganhando uma dimensão maior, incluindo partes como o volante ou painel.

Embora o público brasileiro seja mais fechado para as cores, alguns fabricantes já ousaram ao longo do tempo. Confira uma lista de 5 carros nacionais com a parte interna colorida: 

Chevrolet Onix Activ

Em 2017, a versão batizada como Activ do Onix ganhou detalhes aventureiros no exterior, como apliques de plástico, e a possibilidade de ser adquirido em uma cor inusitada: laranja burning. Acompanhando o tom diferentão, a parte interna vinha com detalhes em laranja – nos bancos, portas e painel – não importa a cor da carroceria.

Em 2019, no entanto, o gosto conservador do público prevaleceu. A partir de então, o laranja só aparece na parte interna se essa for a cor escolhida para a carroceria. Depois disso, a Chevrolet ofereceu a Tracker com detalhes em azul escuro no interior e o Cruze e a S10 com opção de banco marrom. 

Fiat Grand Siena Sublime

A Fiat é uma fabricante que já brincou bastante com as cores internas de seus veículos. O Marea traz interior em veludo azul, o Uno 1.5R cintos de segurança vermelhos e o Linea com acabamento em bege claro. Trazendo o foco para o Grand Siena Sublime, este modelo mescla bege com marrom no seu interior, sendo que a cor preta só aparece em pequenos detalhes, como botões.

Citroen Berlingo

As multivans, uma categoria de furgões derivada dos carros de passeio, começaram a aparecer na Europa no final dos anos 1990. Para a Citroen, quem estreou nessa faixa foi o Berlingo, em 1996, com interior colorido. Quando veio para o Brasil dois anos depois, as cores internas foram mantidas sem mudanças, podendo ser em verde, vermelho ou azul.

O público brasileiro, por sua vez, não se adaptou ao modelo antes europeu. Instalavam capas nos assentos ou levavam para tapeceiros, buscando tons mais sóbrios. Como resultado, o Berlingo parou de ser vendido no Brasil em 2007.

Chevrolet Opala e Monza

Grandes clássicos do mercado automotivo nacional, é fato que o exterior desses carros era apresentado em cores variadas, das mais tradicionais às mais chamativas, como verde ou amarelo. Mas, o que nem todos lembram é que o interior desses carros também podia ser colorido. 

Quando foi lançado em 1968, o Opala oferecia várias opções para o seu interior: preto, azul claro, vermelho, verde e bege. Essa gama de versões existiu por pouco tempo, já que em 1970 só havia versão com assento preto.

Ao longo da década de 1970, o Opala era disponibilizado com interiores diversos, como os bancos xadrez vermelho do modelo Especial, cinza brilhante, usado em 1974, e marrom. O mais comentado é, sem dúvidas, o vermelho “chateau”, introduzido na linha de 1978, e disponível em todos os modelos do carro, além de outras carrocerias.

Com a reestilização do Opala em 1980, o vermelho deixou de ser uma opção, mas voltou em 1988 para o interior do modelo e também do Monza. Na época, a preferência dos brasileiros por interiores escuros já estava consolidada, tornando raros esses modelos com acabamento colorido. 

Dodge Dart

Os modelos da Dodge no Brasil, como eram apenas dois, Dart e 1800/Polara, traziam várias opções de acabamento. O Dart foi lançado em 1969 no Brasil, com interior preto, azul escuro ou verde. O modelo de entrada, que veio mais tarde, o Dart SE, oferecia bancos xadrez preto e branco, depois (em 1974) substituídos pelo mesmo tom que fosse a carroceria.

Na última reestilização do Dart, as cores internas passaram a ser bege, azul ou o preto. Versões mais caras usavam forração em veludo, sendo exemplos o Charger, Magnum e Le Baron.

Compartilhe