Uma alternativa aos seguros convencionais: conheça as associações de proteção veicular

Nas associações de proteção, participantes são tratados como membros, o que torna os valores mais acessíveis

Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e, de fato, ninguém gosta de ser pego de surpresa. Buscando um meio de ter o seu veículo protegido, a grande maioria recorre à opção mais tradicional: os seguros. No entanto, alguns proprietários podem se decepcionar ao ver valores exorbitantes e, inclusive, deixar a ideia totalmente de lado.

Mas, o bom é que essa não é a única possibilidade! Hoje em dia, também existem as associações de proteção veicular. São organizações sem fins lucrativos, que, juntando um valor mensal pago por todos os membros, formam um fundo conjunto. Dessa forma, os associados ateiam entre si as despesas ocorridas com seus veículos, seja em casos de acidentes, furtos ou roubos. 

Historicamente, as associações de proteção foram desenvolvidas justamente para alcançar pessoas que não eram aceitas pelas seguradoras, seja pelo perfil de motorista ou alto preço dos contratos. Para se ter noção, proprietários de carros fabricados há mais de dez anos, caminhões, motos de baixa cilindrada e pessoas com histórico de acidentes não conseguem fazer uma apólice de seguro, pois são negadas pelas empresas. Nesse contexto e também no quadro de crise atual, as associações são um caminho inteligente e benéfico.

A atuação desse modelo é apoiada pela Constituição Federal, com regulamentos que seguem totalmente a legislação. Na maioria dos grupos, não haverá qualquer distinção de perfil ou análise detalhada do veículo, e o membro ainda poderá ter os mesmos benefícios que teria com a seguradora tradicional – podendo haver assistência 24h, cobertura nacional, proteção contra roubo e furto e mais. 

Antes de escolher a qual grupo se associar, pesquise e entenda o funcionamento dele. É importante conferir o regulamento por escrito, checar quais oficinas atenderiam o seu veículo, se há realmente assistência 24 horas e, por fim, se os benefícios podem ser adaptados para a sua realidade financeira, incluindo apenas os que lhe atraem.

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