O volante da Fórmula 1: Saiba como funcionam suas configurações

 O volante da Fórmula 1: Saiba como funcionam suas configurações

Mais de 20 comandos e milhares de combinações podem ser feitas por meio dos botões do volante

Já é do conhecimento de todos que os carros da Fórmula 1 são muito diferentes dos convencionais. Assim, um dos seus componentes que mais chama atenção e desperta a curiosidade dos espectadores é o volante.

O volante dos veículos conta com cerca de 20 comandos e cada um exerce uma função diferente. Os pilotos ainda podem criar milhares de combinações enquanto correm apenas por meio do volante.

Os comandos

Os volantes podem variar a cada equipe e montadora de carros de corrida, mas todos têm alguns comandos básicos em comum. Desde 2019, os volantes estão menores e mais leves, dinamizando o trabalho do piloto.

Os três botões posicionados no canto superior esquerdo têm 3 funções diferentes: o primeiro aciona a asa traseira móvel; o segundo liga e desliga sensores; já o terceiro põe o câmbio na posição neutra se clicado uma vez e aciona a ré se pressionado por alguns segundos.

Um pouco abaixo, temos uma espécie de roleta que ajusta a distribuição do torque nas rodas traseiras. Ela aparece também um pouco mais abaixo e ao lado direito na mesma posição. 

Ao lado, há um regulador da ação do freio-motor para quando o piloto não está nem acelerando nem freando o carro. Abaixo, há três botões enfileirados na vertical.

Em ordem, suas funções são registrar informações, restabelecer o padrão dos sensores do segundo botão citado acima e aliviar a intensidade das frenagens ajustando a distribuição de força.

No meio do volante há três botões de rotação. No primeiro, da esquerda para a direita, são selecionados diferentes mapas para gerenciar o motor, podendo priorizar desempenho ou economia variando com a estratégia da equipe.

Seu sucessor concentra ajustes do sistema de bordo, como o volume do rádio de comunicação e o brilho do visor.

Por último, ainda no meio do volante, o botão reúne mapas dos dispositivos de gestão e recuperação de energia como o sistema de freios regenerativos e a turbina do turbocompressor.

Partindo para o lado direito do volante, também temos três botões posicionados horizontalmente no canto superior. O primeiro serve para reduzir a velocidade do carro a 80 km/h na área dos boxes.

Já o segundo também mexe nos sensores e o terceiro envia alertas para a equipe confirmando a entrada do carro nos boxes.

Abaixo destes, temos mais cinco botões. O primeiro distribui a força de frenagem nos eixos das rodas dianteiras e traseiras. Abaixo dele, temos o botão que permite o máximo de força para arrancar no grid – o controle de largada.

Seguindo na vertical, temos um regulador utilizado para o ajuste fino da atuação do diferencial no meio das curvas. Após ele, temos um botão que aciona o rádio de comunicação entre o piloto e o box.

Por último no lado esquerdo, temos um botão que altera instantaneamente as escolhas realizadas no seletor do sistema de freios e acentua a intensidade das frenagens.

Finalizando o volante, temos o visor que contém dois comandos diferentes. O primeiro consiste em 15 leds localizados na parte superior da tela que fazem parte do conta-giros indicando o melhor momento para trocar a marcha.

Já o segundo fica no meio do visor e é a interface visual com o piloto, reunindo as informações do carro e dos diferentes sistemas que o volante tem controle sobre. 

Além disso, atrás do volante há duas borboletas que servem para trocar de marcha. As do lado direito do volante avançam a marcha, enquanto as do lado esquerdo reduzem.

Alguns modelos de volante podem variar de acordo com a equipe. O da Ferrari, por exemplo, tem alguns botões diferenciados, mas todos exercem as mesmas funções no final.

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