O cinto de segurança travou, e agora?

 O cinto de segurança travou, e agora?

O cinto de segurança pode travar em situações específicas; saiba como resolvê-las.

Qualquer condutor sabe que o cinto de segurança é um item obrigatório e crucial para a proteção de todos os presentes no veículo. Ele serve para evitar maiores prejuízos diante de uma colisão, evitando que o motorista e passageiros sofram ferimentos mais graves na coluna, na cabeça e no corpo.

Em determinados acidentes, esse dispositivo pode até impedir que os ocupantes sejam lançados para fora. Mas, assim como qualquer outro componente, o cinto de segurança pode apresentar falhas, especialmente no que diz respeito ao seu travamento.

Algumas eventualidades justificam esse problema, como objetos obstruindo a movimentação da fita na própria base, onde é enrolada, ou mesmo durante a passagem de fivelas. Neste caso, uma higienização bem feita e remoção do item obstrutor pode resolver a questão.

Cinto afivelado

Por outro lado, há a possibilidade de o mecanismo retrátil ter se deslocado de sua posição original. Isso também provoca o travamento do cinto de segurança, levando em conta que o sistema possui um ângulo específico que garanta o seu bom funcionamento. 

Infelizmente, para a segunda situação, a única saída é procurar uma oficina mecânica de confiança para desmontar o equipamento e refazer a instalação. É importante não tentar forçar o destravamento, pois isso pode agravar o problema e ainda danificar a correia, além de forçar as pequenas peças internas. 

Como funciona o cinto de segurança?

Se o cinto de segurança travou, talvez seja preciso levar o carro à oficina.

Em primeiro lugar, é preciso entender que o maior objetivo do cinto de segurança é dissipar o enorme impacto recebido durante uma batida. Isso acontece por meio da faixa que cruza o tórax e a cintura, que é muito bem fixada em partes resistentes do veículo. 

No entanto, o mecanismo interno acoplado à coluna B do carro é determinante para assegurar o bom desempenho do item. Esse sistema é composto por um conjunto de mola e bobina, responsável por manter a faixa justa e próxima ao corpo da pessoa.  

A bobina em questão possui uma parte serrilhada, como se fossem dentes, e uma espécie de pêndulo. Por isso, quando há uma freada brusca, uma colisão, ou até mesmo uma queda em um buraco grande, o cinto acaba puxado com força, e a inércia obriga o pêndulo a se encaixar na parte serrilhada da bobina. 

Isso tudo provoca o travamento do cinto para garantir que o motorista e eventuais passageiros se mantenham firmes no banco.

Nos veículos atuais e com diversos conjuntos de airbags, o cinto de segurança recebe ainda um adicional chamado pré-tensionador. Se houver a necessidade da bolsa inflável se expandir, um sinal é enviado para o pré-tensionador, fazendo com que o cinto fique ainda mais justo naquele momento.

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Como usar o cinto de segurança corretamente?

Motorista ajustando o cinto de segurança

O primeiro passo para que o cinto de segurança seja usado da forma correta, é ajustar o posicionamento do banco. Muita gente pensa somente pelo lado do conforto e deixa o baixo mais inclinado para trás, como se estivesse deitado. Isso é um erro. O ideal é que o banco permaneça quase a 90º, com as costas e os ombros bem encostados no estofado. 

É importante lembrar que esse ajuste deve ser realizado com o carro ainda parado e antes de colocar o cinto, já que a pessoa terá dificuldade de configurar posteriormente. 

Ao puxar o cinto e fivela-lo até ouvir aquele som de “clique”, certifique-se de que a correia não ficou torcida em nenhuma parte. Depois, analise a altura do cinto. Ele deve passar entre o tórax e ombros, jamais pelo pescoço. 

Por fim, já ouviu falar em efeito submarino? Isso ocorre quando a pessoa escorrega por debaixo do cinto e fica completamente exposta a uma situação perigosa.

Portanto, a parte inferior do cinto deve sempre ficar na região dos quadris, e não do estômago, como acontece quando o condutor tenta dirigir sentado na beira do banco ao invés de ficar na posição correta.

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