Maserati na Fórmula E: o retorno de uma gigante às pistas
A estreia da Maserati ocorreu há quase um século, mas a equipe está fora das competições desde 2010.
Dona de uma jornada histórica em campeonatos automobilísticos, a Maserati estará de volta ao cenário em 2023 para disputar a Fórmula E, modalidade com veículos 100% elétricos.
A frota da montadora italiana será chamada de Folglore, dando a entender também que os atuais modelos da marca ganharão versões elétricas, como o superesportivo MC20, o GranTurismo, o Grecale e o GranCabrio.
Para marcar o retorno ao grid de largada, a Maserati apresentará o monolugar Gen3, apontado como o carro de corrida mais eficiente do planeta, com diversas inovações tecnológicas, de produção e design na indústria.
O CEO da montadora, Davide Grasso, afirmou que toda a equipe está muito orgulhosa e entusiasmada por “voltar ao lugar a onde pertencem” e por reassumir o protagonismo nas competições.
A volta da Maserati conta com o apoio da Stellantis Motorsport, que trabalha para agilizar a projeção de motores eletrificados e no desenvolvimento de softwares inteligentes para veículos esportivos de estrada.
O fato também foi celebrado pelo presidente e fundador da Fórmula E, Alejandro Agag. Segundo ele, a modalidade garante o ambiente ideal para que a marca demonstre suas capacidades de inovação e desempenho, bem como as ambições a nível desportivo.
A Maserati nas competições automobilísticas
A história da Maserati é estreitamente atrelada às competições. Sua estreia aconteceu há 96 anos no circuito de Targa Florio, na Itália, já obtendo a primeira posição na classe de até 1.5 litros sob a pilotagem de Alfieri Maserati. O auge veio em 1957, com a conquista de Juan Manuel Fangio na Fórmula 1.
Vale destacar também que, logo no ano seguinte, o tridente (símbolo da marca) estampou o carro da primeira mulher, Maria Teresa de Filippis, à bordo de um 250F.
Em competições gerais, a última contribuição da Maserati foi entre 2004 e 2010, alcançando a glória em 22 corridas, com 14 títulos da Taça do Mundo FIA GT graças ao extraordinário MC12.
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